Saiu na colona (*) de Mônica Bergamo, na Folha, pág. E2:
“Salto a distância – O delegado Ricardo Saadi, que substituiu Protógenes Queiroz no comando da Operação Satiagraha (que prendeu Daniel Dantas duas vezes e Gilmar Dantas, segundo Ricardo Noblat, soltou duas vezes – PHA) foi convidado pela cúpula (leia-se José Dirceu – PHA) para dirigir a divisão de combate a crimes financeiros, em Brasília.”
O delegado Ricardo Saadi tinha que chegar ao Daniel Dantas.Era inevitável.Ele tem nas mãos os 12 HDs que a equipe do ínclito delegado Protógenes Queiroz apreendeu atrás da parede falsa do apartamento de Daniel Dantas, no Rio.Ele tem a mochila que estava em cima da mesa da sala de jantar do apartamento de Daniel Dantas.Ele tem o HD que a equipe do ínclito delegado Protógenes apreendeu no Banco Opportunity. Ele tem a transcrição dos áudios e os e-mails de toda a negociação da patranha da BrOi. Ele ia chegar lá. Até porque os corajosos Juiz Fausto de Sanctis e o Procurador Rodrigo de Grandis sabem o que o delegado Saadi tem nas mãos. Ele ia chegar lá. Mesmo que não quisesse. Qual é a solução da PF ? Essa PF na gestão que segue a linha política de José Dirceu (personagem ilustre da Operação Satiagraha, como sabem o ínclito delegado Protógenes e o Juíz Fausto De Sanctis…). A solução é defenestrar o Saadi. Mandá-lo para Portugal; para um curso de calistenia na Academia de Polícia em Brasília – ou afogá-lo no Lago Paranoá… E nomear para o lugar dele o delegado Marcelo Itagiba, que dirigiu o serviço de edição de dossiês do Ministério da Saúde, na gestão de Zé Pedágio. Aí, fica a sopa no mel. Dantas por dentro e por fora… Qualquer coisa, os tribunais onde tem “facilidades” resolvem o problema. Paulo Henrique Amorim |
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