"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Friedrich Nietzsche

quarta-feira, março 04, 2009

PF ia chegar perto de Dantas. Tem que tirar o delegado de lá. De novo

Conversa Afiada - 2/março/2009 12:04

Não adianta: Dantas tem um encontro marcado na cadeia

Não adianta: Dantas tem um encontro marcado na cadeia

Saiu na colona (*) de Mônica Bergamo, na Folha, pág. E2:

“Salto a distância – O delegado Ricardo Saadi, que substituiu Protógenes Queiroz no comando da Operação Satiagraha (que prendeu Daniel Dantas duas vezes e Gilmar Dantas, segundo Ricardo Noblat, soltou duas vezes – PHA) foi convidado pela cúpula (leia-se José Dirceu – PHA) para dirigir a divisão de combate a crimes financeiros, em Brasília.”

O delegado Ricardo Saadi tinha que chegar ao Daniel Dantas.Era inevitável.Ele tem nas mãos os 12 HDs que a equipe do ínclito delegado Protógenes Queiroz apreendeu atrás da parede falsa do apartamento de Daniel Dantas, no Rio.Ele tem a mochila que estava em cima da mesa da sala de jantar do apartamento de Daniel Dantas.

Ele tem o HD que a equipe do ínclito delegado Protógenes apreendeu no Banco Opportunity.

Ele tem a transcrição dos áudios e os e-mails de toda a negociação da patranha da BrOi.

Ele ia chegar lá.

Até porque os corajosos Juiz Fausto de Sanctis e o Procurador Rodrigo de Grandis sabem o que o delegado Saadi tem nas mãos.

Ele ia chegar lá.

Mesmo que não quisesse.

Qual é a solução da PF ?

Essa PF na gestão que segue a linha política de José Dirceu (personagem ilustre da Operação Satiagraha, como sabem o ínclito delegado Protógenes e o Juíz Fausto De Sanctis…).

A solução é defenestrar o Saadi.

Mandá-lo para Portugal; para um curso de calistenia na Academia de Polícia em Brasília – ou afogá-lo no Lago Paranoá…

E nomear para o lugar dele o delegado Marcelo Itagiba, que dirigiu o serviço de edição de dossiês do Ministério da Saúde, na gestão de Zé Pedágio.

Aí, fica a sopa no mel.

Dantas por dentro e por fora…

Qualquer coisa, os tribunais onde tem “facilidades” resolvem o problema.

Paulo Henrique Amorim

(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (***) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

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