A revista Veja, a ultima flor do Fascio, publica uma reportagem de capa com o titulo “Dez razões para otimismo … e uma preocupação”.
As dez razões para o otimismo – a Miriam Leitão vai se estrebuchar … – são: as reservas brasileiras são de US$ 200 bilhões; os bancos são competentes; não há bolhas de crédito; o mercado interno é forte; a matriz energética é verde; a estabilidade política; estabilidade econômica; o Brasil é o maior exportador de alimentos do mundo; mercado externo diversificado; projeções indicam que o Brasil cresce em 2009.
A razão para se preocupar: o gasto é de péssima qualidade.
O gasto público é de péssima qualidade.Com exceção, é claro, da venda de revistas Nova Escola à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.Amigo navegante: sabe como é que Robert(o) Civita, dono da Abril, e o Zé Pedágio burlam a regra da concorrência pública para salvar a Abril ?O Zé Pedágio compra as revistas de uma Fundação, a Fundação Victor Civita.Se compra de Fundação, não precisa fazer concorrência. Só que a Fundação Victor Civita não se funda em revistas. Boa, essa, não amigo navegante ? A edição da Veja que salva o Brasil tem 122 paginas e 34 páginas e meia de anúncios possivelmente pagos. Muita coisa deve ser carry-over do ano passado. (Dessas 34 páginas, 4 são do Governo Federal, o Governo Lula, que gosta de apanhar da Veja …) Isso significa uma relação de 28% de páginas vendidas comercialmente. É pouco. Muito pouco. A Veja sustenta metade das incompetências da Editora Abril. Ela tem que rodar com, no mínimo, 40% de publicidade. Por isso, a Veja e a Abril vão para o buraco. Só não vão se o Zé Pedágio encomendar, toda semana, 800 mil exemplares da Veja à Fundação Roberto Civita, para distribuir a todo o funcionalismo público de São Paulo. E isso será gasto público de boa qualidade. Paulo Henrique Amorim |
Nenhum comentário:
Postar um comentário