Embora os agrotóxicos presentes nos alimentos sejam prejudiciais à saúde, os danos podem demorar anos para aparecer e não há estudos científicos que relacionem seu consumo e uma possível intoxicação.
A reportagem é de Fernanda Bassette e Rachel Botelho e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 16-04-2009.
Segundo Eduardo Mello De Capitani, toxicologista da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), vários tipos de agrotóxicos são usados nos alimentos, e o levantamento da Anvisa não deixa claro quais estão em excesso. O relatório também não aponta o quanto esses agrotóxicos excedem o limite. "É diferente a pessoa ingerir um alimento que possui agrotóxico um ponto acima do limite e outro que esteja 20 pontos acima", diz.
Para Délio Campolina, presidente da Sociedade Brasileira de Toxicologia, o efeito maléfico do consumo dessas substâncias pode demorar anos para aparecer. "A pessoa come a fruta e não sente alteração no gosto nem passa mal."
Mas, segundo Eloisa Dutra Caldas, professora do departamento de toxicologia da UnB (Universidade de Brasília), a população não deve deixar de ingerir os alimentos avaliados, já que o risco da exposição aos agrotóxicos é menor do que o benefício potencial do consumo de frutas e legumes.
A melhor maneira de eliminar o excesso de agrotóxicos é lavar os alimentos com uma esponja com detergente neutro. "Mas, dependendo da quantidade, o agrotóxico pode estar até na polpa", afirma Campolina.
Sinceramente não entendi a reportagem. Devemos comer os produtos com agrotóxicos pois o Sr. Délio Campolina nos deixou aliviados pois só apresentaremos problemas de saúde após vários anos da ingestão? Ou não, devemos solicitar a Anvisa segundo o Sr Eduardo Mello de Capitani relatórios mais precisos que orientem a população a evitar aqueles alimentos?
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