Do Valor Econômico
Marli Olmos, de São Paulo
A General Motors conta com empréstimos de bancos no Brasil, inclusive do BNDES, para financiar o investimento de 1 bilhão de dólares que pretende fazer na fábrica de Gravataí (RS). Outra parte do dinheiro virá da interrupção na remessa de lucros e dividendos à matriz. A companhia não revela quanto envia para os EUA. No balanço de 2008, a região da qual a operação brasileira faz parte teve lucro de 1,3 bilhão de dólares, sendo que o país representa mais de 60% desse total. O investimento em instalações brasileiras revela a opção estratégica da debilitada companhia americana, prestes a entrar em concordata.
Deixa ver se eu, Azenha, entendi: a empresa pega dinheiro público no Brasil, ou seja, meu dinheiro, e suspende "parte" da remessa de lucros e dividendos para os Estados Unidos, parte de um valor que não revela. Será a maior parte? Ou a menor parte? Ou uma parte ínfima? Eles fazem as besteiras, levam a empresa à falência produzindo automóveis gigantes que torram gasolina e poluem o mundo e, quando quebram, pegam meu dinheiro e continuam remetendo lucros e dividendos para os Estados Unidos.
Isso é que é capitalismo!
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