Por Marcos Doniseti
Nassif, duas notícias divulgadas hoje mostram que o pior da crise, no Brasil e na China, já pode ter ficado para trás.
Notícias:
Do Estadão
China registra crescimento industrial de 8,3% em março
PEQUIM - A economia da China voltou a dar sinais de crescimento em muitos setores em março, embora ainda esteja encontrando dificuldades com a queda na demanda global em função da crise, afirmou o primeiro ministro da China, Wen Jiabao, neste sábado, 11, depois do cancelamento da cúpula asiática na Tailândia.
Segundo ele, a produção industrial chinesa cresceu 8,3% em março em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento do primeiro bimestre de 2009 em relação ao mesmo período de 2008 foi de 3,8%. O crescimento do primeiro trimestre ficou em 5% em relação ao ano anterior, informou Jiabao. Apesar de significativo, o crescimento industrial de março é menor que o registrado em fevereiro, que ficou em 11%.
Do Último Segundo
Indústria dá sinais de recuperação
A indústria brasileira começa a dar sinais de recuperação no primeiro trimestre deste ano, após queda generalizada nos pedidos recebidos em dezembro. Um mapeamento feito com base na Sondagem da Indústria de Transformação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revela que a retomada da demanda está concentrada na produção de bens cujo consumo depende da renda do trabalhador, como alimentos, e da indústria automobilística, que teve o corte de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) renovado.
Em dezembro, no ápice da crise, todos os 14 setores pesquisados pelo estudo feito a pedido do Grupo Estado registraram queda na demanda global em relação a setembro. A demanda global inclui os pedidos para mercado interno e externo. Já em março, sete setores saíram do terreno negativo na demanda global na comparação com dezembro, observa o responsável pela área técnica da sondagem, Jorge Ferreira Braga.
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