Site do Azenha - Atualizado em 24 de abril de 2009 às 21:59 | Publicado em 24 de abril de 2009 às 21:56
Dilma diz que governo não altera previsões por conta do FMI
Portal Terra
PORTO ALEGRE - A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse nesta quinta-feira, em Porto Alegre (RS), que "o Fundo Monetário Internacional (FMI) não tem mais o mesmo nível de informação que deteve sobre a economia brasileira antes de 2002". A instituição previu na quarta-feira que o País terá retração de 1,3% em seu Produto Interno Bruto (PIB) em 2009. Segundo Dilma, o governo mantém a meta de crescer entre 1,5% e 2% este ano e que não vê "nenhuma razão para ter um respeito religioso por qualquer avaliação de qualquer órgão em detrimento das (ponderações) do governo".
Em seu relatório "Panorama Econômico Global", divulgado na quarta-feira, o crescimento do País irá retomar em 2010, com uma taxa de apenas 2,2%.
- Eu sei que hoje ele (FMI) não tem a mesma informação porque a gente era obrigado a informar até a última vírgula do que se fazia aqui dentro. Hoje, eles não dão um palpite aqui (no País) e não tem mais as mesmas informações. Tem as informações e fazem as análises oficiais - disse a ministra.
Dilma fez um balanço sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Rio Grande do Sul e falou sobre o programa de habitação do governo federal, Minha Casa, Minha Vida, na Caixa Econômica Federal (CEF), no centro da capital gaúcha. Lançado este mês, o plano visa a construção de 1 milhão de moradias para famílias com renda de até 10 salários mínimos, em parceria com Estados, municípios e iniciativa privada, para impulsionar a economia e gerar empregos.
Política nacional
De acordo com Dilma, o FMI também não tem conhecimento sobre as políticas que estão em andamento no Brasil.
- É óbvio que a visão deles tem de ser diferente da nossa porque eles também não têm informações das políticas que nós estamos fazendo. Eles não tem informação do (projeto) Minha Casa, Minha Vida. Eles não sabem que nós estamos desonerando a linha branca sistematicamente. Eles não sabem quais são as providências que estamos tomando no que se refere a financiamento sistematicamente para setores específicos. É normal que haja uma diferença - disse a ministra.
Dilma afirmou que, assim como o FMI, o governo também tem uma imensa dificuldade em fazer uma avaliação diante da crise.
- O que o governo tem certeza é que está tomando todas as medidas possíveis para impedir que ela (crise) seja maior do que deve - disse.
Para crescer 2% e chegar em 2010 com a certeza de já ter enfrentado os piores momentos da crise financeira internacional, o governo federal transferiu R$ 100 bilhões para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para empréstimos ao setor produtivo, incentivou a Petrobras a investir US$ 60 bilhões entre 2009 e 2010 e se comprometeu a bancar o investimento, caso a instituição não conseguisse crédito externo, o que já ocorreu.
Dilma afirmou ainda que o governo também está fazendo uma política agressiva de preços mínimos nas áreas de agricultura e de financiamentos.
- O governo não tem poupado esforços para combater a crise. Por isso, eu olho para a estimativa do FMI como ela é, como uma estimativa - disse a ministra.
Portal Terra
PORTO ALEGRE - A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse nesta quinta-feira, em Porto Alegre (RS), que "o Fundo Monetário Internacional (FMI) não tem mais o mesmo nível de informação que deteve sobre a economia brasileira antes de 2002". A instituição previu na quarta-feira que o País terá retração de 1,3% em seu Produto Interno Bruto (PIB) em 2009. Segundo Dilma, o governo mantém a meta de crescer entre 1,5% e 2% este ano e que não vê "nenhuma razão para ter um respeito religioso por qualquer avaliação de qualquer órgão em detrimento das (ponderações) do governo".
Em seu relatório "Panorama Econômico Global", divulgado na quarta-feira, o crescimento do País irá retomar em 2010, com uma taxa de apenas 2,2%.
- Eu sei que hoje ele (FMI) não tem a mesma informação porque a gente era obrigado a informar até a última vírgula do que se fazia aqui dentro. Hoje, eles não dão um palpite aqui (no País) e não tem mais as mesmas informações. Tem as informações e fazem as análises oficiais - disse a ministra.
Dilma fez um balanço sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Rio Grande do Sul e falou sobre o programa de habitação do governo federal, Minha Casa, Minha Vida, na Caixa Econômica Federal (CEF), no centro da capital gaúcha. Lançado este mês, o plano visa a construção de 1 milhão de moradias para famílias com renda de até 10 salários mínimos, em parceria com Estados, municípios e iniciativa privada, para impulsionar a economia e gerar empregos.
Política nacional
De acordo com Dilma, o FMI também não tem conhecimento sobre as políticas que estão em andamento no Brasil.
- É óbvio que a visão deles tem de ser diferente da nossa porque eles também não têm informações das políticas que nós estamos fazendo. Eles não tem informação do (projeto) Minha Casa, Minha Vida. Eles não sabem que nós estamos desonerando a linha branca sistematicamente. Eles não sabem quais são as providências que estamos tomando no que se refere a financiamento sistematicamente para setores específicos. É normal que haja uma diferença - disse a ministra.
Dilma afirmou que, assim como o FMI, o governo também tem uma imensa dificuldade em fazer uma avaliação diante da crise.
- O que o governo tem certeza é que está tomando todas as medidas possíveis para impedir que ela (crise) seja maior do que deve - disse.
Para crescer 2% e chegar em 2010 com a certeza de já ter enfrentado os piores momentos da crise financeira internacional, o governo federal transferiu R$ 100 bilhões para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para empréstimos ao setor produtivo, incentivou a Petrobras a investir US$ 60 bilhões entre 2009 e 2010 e se comprometeu a bancar o investimento, caso a instituição não conseguisse crédito externo, o que já ocorreu.
Dilma afirmou ainda que o governo também está fazendo uma política agressiva de preços mínimos nas áreas de agricultura e de financiamentos.
- O governo não tem poupado esforços para combater a crise. Por isso, eu olho para a estimativa do FMI como ela é, como uma estimativa - disse a ministra.
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