Artigo de Philllip Stephens, do Financial Times, na Folha de hoje, apontando para o maior risco dessa crise: o fechamento dos países em defesa de suas posições (clique aqui).
Ele mostra como a ação coordenada dos governantes ajudou a segurar a peteca. Depois, vai listando as ações individuais, que induzem ao fechamento:
1. A posição do presidente francês Nicolas Sarkozy de montar o fundo soberano para impedir que as empresas estratégicas européias sejam adquiridas por árabes ou asiáticos.
2. A posição de sua colega alemã, Angela Merkel, de não utilizar dinheiro alemão para salvar bancos de outros países.
A velha lógica do “chutando a própria escada”. Como diz o jornalista, “eles todos (os países ricos) gostariam de uma nova ordem mundial mais inclusiva, desde que a adesão dos novos membros ao Clube, é claro, não diluísse em nada sua autoridade”.
Por isso mesmo, bati aqui na tecla de que as tentativas don Itamarati de salvar a rodada Doha não levava em conta o fato de que o mundo integrado daria lugar a um jogo pesado de interesses nacionais.
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