Mesmo com um desempenho acima do previsto pelo mercado, o PIB brasileiro continua na lanterna dos chamados Brics (sigla que reúne os principais países em desenvolvimento: Brasil, Rússia, Índia e China). Na comparação entre o segundo trimestre deste ano e o segundo trimestre de 2007, a China cresceu 10,1%, contra os 6,1% do Brasil no mesmo período. A Índia aparece em seguida com 7,9% de alta, enquanto na Rússia, a soma de bens e serviços produzidos apresentou crescimento de 7,5%.
A reportagem é de Aguinaldo Novo e publicada pelo jornal O Globo, 11-09-2008.
O quadro é diverso quando a comparação é feita com países desenvolvidos, cuja economia tem enfrentado problemas com a crise financeira internacional e o repique dos índices de inflação. Nessa comparação, o Brasil supera com folga, por exemplo, o resultado nos Estados Unidos.
Dono do maior PIB nominal do mundo (mais de US$ 14 trilhões), o país avançou 3,3% no segundo trimestre deste ano, na comparação com o segundo trimestre de 2007.
Brasil também perde de Peru e Venezuela Enquanto no Brasil o consumo das famílias manteve expansão superior a 6%, nos Estados Unidos, o indicador foi a metade. Além disso, houve uma queda das taxas de investimentos das empresas, ainda temerosas sobre a real dimensão da recessão.
O desempenho da economia brasileira também aparece à frente de países como Alemanha, Reino Unido e França. No caso da França, entre abril e junho houve retração de 0,3%, na comparação com o segundo trimestre de 2007.
O Brasil também não fica mal quando comparado a seus vizinhos. Perde para Peru (11,5%) e Venezuela (7,1%), mas ganha de Chile (4,3%) e México (2,8%).
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