O governo cubano reconheceu a sua incapacidade para fazer frente à devastação causada pelos recentes furacões. No dia 31 de agosto, o poderoso furacão Gustav golpeou com tal força a pequena localidade de Pinar del Río que rompeu um medidor do Instituto de Meteorologia depois de registrar rajadas de vento de 340 quilômetros por hora.
A notícia é do jornal espanhol El País, 13-09-2008.
A devastação é impressionante.
Isto se repetiu no dia 9 de setembro com o furacão Ike. Ventos de 190 quilômetros por hora foram registrados. “Quase ficamos loucos”, diz Odalis Alvarez, na sua casa em Los Palácios, 90 quilômetros a oeste de Havana.
Só neste município o governo cubano evacuou mais de 18 mil pessoas, ou seja, 50% da população.
Ontem, o jornal Granma escreveu que “é impossível resolver a magnitude da catástrofe com os recursos disponíveis. Mas as pessoas são a primeira prioridade”. O jornal fez esta afirmação ao entrevistar o general Carlos Lezcano, presidente do Instituto Nacional de Reservas Estatais. A prioridade primeira é atender os atingidos, afirma o general. Mas se os atingidos são cinco ou seis milhões ninguém sabe.
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