Um passarinho pousou na janela do meu apartamento, em Jaboatão dos Guararapes, em Recife, com um bilhete preso no bico.
O bilhete continha as seguintes informações:
Gilmar Dantas, segundo Ricardo Noblat, pressionou a vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 2a. Região, em São Paulo, juíza Suzana Camargo, para vazar o “inquérito” sobre o vazamento do vazamento do vazamento.
O objetivo é incriminar os ínclitos delegados Protógenes Queiroz e Paulo Lacerda.
O veículo desse vazamento do vazamento do vazamento só pode ter sido, como diz o Noblat, o juiz Mazloum.
É bom não esquecer: a referida juíza Camargo é aquela que pressionou o corajoso juiz Fausto De Sanctis, para, a pedido de Gilmar Dantas, segundo Ricardo Noblat, não decretar a segunda prisão de Daniel Dantas.
É bom não esquecer também que o ínclito delegado Protógenes Queiroz, no próprio sábado em que a Veja abriu a tampa da sua cloaca, declarou: no pen-drive dele e no computador de sua mulher a Polícia Federal não achou nada, nem o que mais buscava: as fotos do restaurante Original Shundi, onde se serviam uma Bomba Atômica com molho shoyu light.
O ínclito delegado Protógenes Queiroz, que só lê a Veja obrigado, reafirma: o que tem ali é o depoimento de um oficial de inteligência da ABIN que vale tanto quanto um dólar furado, e o resto consta do relatório da Operação Satiagraha.
Ou seja, a capa da Veja e o vazamento do vazamento do vazamento são o novo grampo sem áudio com o mesmo objetivo. Salvar Daniel Dantas.
Paulo Henrique Amorim
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