. Antonio Luiz M. da Costa publica nesta Carta Capital reportagem excelente sobre o México: “Perto dos EUA, longe de Deus – crise de segurança na fronteira inspira receios (no Pentágono) sobre a governabilidade.”
. O México pode ser vitima de “um colapso rápido e súbito”.
. O Ministro da Economia, Gerardo Ruiz Mateos, disse na França que o próximo presidente do México será um narcotraficante.
. A revista Economist agora de fevereiro publicou uma reportagem sobre os estados partidos ao meio, ou “broken states”.
. Diz um diplomata inglês, que escreveu um livro sobre como os Estados se partem ao meio, que há três tipos de Estado.
. Um deles é o “hobbesiano”, em que o homem é o lobo do homem.
. Onde mais forte ganha sempre.
. Não foi o Império Persa que destruiu Roma, mas os bárbaros:
A rather precise taxonomy is offered by Robert Cooper, a British diplomat and Eurocrat, in his book, “The Breaking of Nations”. He splits the world into three zones: Hobbesian or “pre-modern” regions of chaos; areas ruled effectively by modern nation-states; and zones of “postmodern” co-operation where national sovereignty is being voluntarily dissolved, as in the European Union. In his view, chaos in critical parts of the world must be watched carefully. “It was not the well-organised Persian Empire that brought about the fall of Rome, but the barbarians,” he writes.
. São Estados como o México.
. Como Nápoles – ler “Gomorra”, de Roberto Saviano.
. São Estados como a Nigéria, a Albânia, a Bulgária.
. Ler “McMafia”, de Misha Glenny.
. Onde o crime organizado se organizou tão bem que, segundo Saviano, das duas uma: ou luta contra o Estado ou se alia a ele.
. E o corrompe inapelavelmente.
. O Brasil é um estado “hobbesiano”, partido ao meio.
. Veja o crime que se organizou em torno de Daniel Dantas.
. Ele se aliou ao Estado: ao Executivo ao Legislativo, ao Judiciário e à imprensa.
. Ele não contesta o Estado.
. Ele vive dentro do Estado.
. O Brasil é a “Gomorrra”.
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